Insubordinado Desejo

Odeio o jeito que me olhas Sinto-me nua Vestida em teu olhar.

Odeio teu sorriso malicioso Me ruboriza a pele Faz queimar minha face em febre

Odeio tua voz ao fone Galanteios vil E na falta de resposta Da voz presa em minha garganta Minha respiração te conta
Ofegante e tonta Meu disfarce inutil.

Odeio a parede gelada Onde me prensas sempre.
Entre a parede e teu corpo Mora minha covardia...
Insubordinado desejo Odeio teu beijo
Que me tira de cena Me rouba o juízo.
Odeio a cama Palco de deleite
Do prazer infame Odeio quando me faz admitir
Meu insubordinado desejo.Que simplesmente sou tua
E que irremediavelmente

Te amo!


Autor Desconhecido